O ser humano é, por essência, um ser político. É assim quando nem mesmo pensamos que estamos sendo. Seja no trabalho, em casa, na escola, na rua, enfim, em qualquer lugar que estejamos, estamos cometendo atos políticos. Não quer dizer necessariamente política partidária, como se costuma pensar logo que se fala no tema, mas é sim um ato político.
Também é um ato político quando nos queixamos do mau atendimento em um estabelecimento comercial ou repartição pública, ou quando nos manifestamos contra qualquer tipo de injustiças ou medidas dos governantes quando assim as consideramos. Deveríamos exercitar isso sempre, tornar isso um hábito. Sobretudo porque isso é um reflexo do nosso amadurecimento como cidadãos. Aliás, ser cidadão exige em mais do que exercer o direito ao voto, esse engodo que por décadas nos fizeram engolir como se fosse a solução de todos os nossos problemas.
Não é bem assim! Votar é apenas a metade do caminho, pois para fazer a escolha que o processo eleitoral já nos exige o exercício de escolher por aquilo que consideramos ser a melhor alternativa. No entanto, a cultura assistencialista, da falta de discussão dos projetos, até mesmo porque em alguns casos eles sequer existem, do nojo que fizeram a maior parte da população sentir pela política, através do desbotado, mas ainda infalível discurso do: futebol, religião e política não se discute!
Ora, futebol é a paixão nacional e, como toda paixão, é irracional. Mas ainda assim se permite discutir. Religião e política se baseiam na ignorância, que vai no caminho diametralmente oposto de discussão, onde se expõem argumentos e, portanto, se leva a esclarecimentos. De religião falo em um outro momento, pois agora trato de política.
Por toda a minha vida acompanhei política. Participei e vi momentos importantes da política local e nacional. Foi assim na luta pela meia-passagem dos ônibus, dos comícios pelas diretas-já, das inúmeras manifestações grevistas de diversas categorias, sobretudo dos professores. Participar do movimento estudantil era a escola de formação política, de onde se ganhava a prática da discussão e se desenvolvia o poder da oratória, da leitura de teóricos execrados. Ah Bakunin, Malatesta, Proudhon, Nietszche, Foucault, quase nada de Marx. Sim, eu não sou marxista!
Durante esses quase 30 anos de militância política, em algumas campanhas trabalhei em serviço de assessoria, apostando que as coisas poderiam mudar. Por vezes vi as coisas acontecerem, como em 88 quando Arthur Neto venceu Mestrinho, era uma centelha de esperança em um momento delicado, em que as práticas populistas pareciam estar se encerrando. Ledo engano! As forças que mandam, e comandam, a política amazonense ainda são muito fortes.
Mas o tempo passou e sobrevivi a Gilberto Mestrinho e estou vendo os últimos dias de Amazonino Mendes. Bem como vejo um hiato político causado pela última campanha e acentuado pelo anúncio de que o PSD será formado com a cisão do PSB e os dissidentes do PSDB e do DEM. Mas não é isso que me faz tomar a decisão de me filiar a um partido, sobretudo após tantos anos militando e sendo acusado de integrar esse ou aquele partido. Meu caminho é outro. Escolhi o PEN, no qual estou empenhado em colher assinaturas de apoio.
O que me leva a ingressar no Partido Ecológico Nacional é que as pessoas que o integram no Amazonas tem o mesmo pensamento que eu. O partido não é ligado a esse ou aquele grupo, menos ainda tem medalhões da política nacional ou regional! Tem orientação de centro-esquerda. Mas mais que isso, não é um partido novo com velhas práticas, velhas mentalidades, velhas pessoas, mas sim um novo partido, com novas pessoas.
Pessoas que se opõem a oligarquia que impera no Amazonas e no Brasil. Conheci o PEN através do Linvinston Ferreira, quando fui ao Careiro-Castanho para conhecer o município. Fiquei surpreso com o desenvolvimento pelo qual a cidade passou e mais ainda por saber que tinha quase nenhuma verba do estado. Isso depois de passar por uma gestão desastrosa que deixou um rombo de R$ 15 milhões.
Também integra o partido no Amazonas o Marquinhos da Macil, prefeito de Apuí, um outro município que também não é alinhado com o governo estadual. E demonstrou isso na última campanha tendo sido o único no estado que impôs derrota ao grupo que domina. Não à toa tem dificuldades em fazer convênios com o governo.
Mas se é para ser ecológico, porque não ingressar no PV? Porque penso que é possível sim trazer desenvolvimento e preservar a natureza ao mesmo tempo e não é que o PV prega! Porque sou cooperativista e sei que esse modelo é o ideal para que haja distribuição de renda e geração de emprego para a população. E, pelo que ouvi da própria Marina Silva, há um desconhecimento total dela sobre o assunto.
Antes de tomar essa decisão ouvi várias pessoas e por várias vezes as ouvi me dizendo que seria importante sair uma pouco mais do discurso e partir para a prática. Mas sobretudo ouvi a minha consciência de que o momento para dar a minha contribuição mais efetiva ao desenvolvimento para o Amazonas é agora e por este partido. E assim o será!
Também é um ato político quando nos queixamos do mau atendimento em um estabelecimento comercial ou repartição pública, ou quando nos manifestamos contra qualquer tipo de injustiças ou medidas dos governantes quando assim as consideramos. Deveríamos exercitar isso sempre, tornar isso um hábito. Sobretudo porque isso é um reflexo do nosso amadurecimento como cidadãos. Aliás, ser cidadão exige em mais do que exercer o direito ao voto, esse engodo que por décadas nos fizeram engolir como se fosse a solução de todos os nossos problemas.
Não é bem assim! Votar é apenas a metade do caminho, pois para fazer a escolha que o processo eleitoral já nos exige o exercício de escolher por aquilo que consideramos ser a melhor alternativa. No entanto, a cultura assistencialista, da falta de discussão dos projetos, até mesmo porque em alguns casos eles sequer existem, do nojo que fizeram a maior parte da população sentir pela política, através do desbotado, mas ainda infalível discurso do: futebol, religião e política não se discute!
Ora, futebol é a paixão nacional e, como toda paixão, é irracional. Mas ainda assim se permite discutir. Religião e política se baseiam na ignorância, que vai no caminho diametralmente oposto de discussão, onde se expõem argumentos e, portanto, se leva a esclarecimentos. De religião falo em um outro momento, pois agora trato de política.
Por toda a minha vida acompanhei política. Participei e vi momentos importantes da política local e nacional. Foi assim na luta pela meia-passagem dos ônibus, dos comícios pelas diretas-já, das inúmeras manifestações grevistas de diversas categorias, sobretudo dos professores. Participar do movimento estudantil era a escola de formação política, de onde se ganhava a prática da discussão e se desenvolvia o poder da oratória, da leitura de teóricos execrados. Ah Bakunin, Malatesta, Proudhon, Nietszche, Foucault, quase nada de Marx. Sim, eu não sou marxista!
Durante esses quase 30 anos de militância política, em algumas campanhas trabalhei em serviço de assessoria, apostando que as coisas poderiam mudar. Por vezes vi as coisas acontecerem, como em 88 quando Arthur Neto venceu Mestrinho, era uma centelha de esperança em um momento delicado, em que as práticas populistas pareciam estar se encerrando. Ledo engano! As forças que mandam, e comandam, a política amazonense ainda são muito fortes.
Mas o tempo passou e sobrevivi a Gilberto Mestrinho e estou vendo os últimos dias de Amazonino Mendes. Bem como vejo um hiato político causado pela última campanha e acentuado pelo anúncio de que o PSD será formado com a cisão do PSB e os dissidentes do PSDB e do DEM. Mas não é isso que me faz tomar a decisão de me filiar a um partido, sobretudo após tantos anos militando e sendo acusado de integrar esse ou aquele partido. Meu caminho é outro. Escolhi o PEN, no qual estou empenhado em colher assinaturas de apoio.
O que me leva a ingressar no Partido Ecológico Nacional é que as pessoas que o integram no Amazonas tem o mesmo pensamento que eu. O partido não é ligado a esse ou aquele grupo, menos ainda tem medalhões da política nacional ou regional! Tem orientação de centro-esquerda. Mas mais que isso, não é um partido novo com velhas práticas, velhas mentalidades, velhas pessoas, mas sim um novo partido, com novas pessoas.
Pessoas que se opõem a oligarquia que impera no Amazonas e no Brasil. Conheci o PEN através do Linvinston Ferreira, quando fui ao Careiro-Castanho para conhecer o município. Fiquei surpreso com o desenvolvimento pelo qual a cidade passou e mais ainda por saber que tinha quase nenhuma verba do estado. Isso depois de passar por uma gestão desastrosa que deixou um rombo de R$ 15 milhões.
Também integra o partido no Amazonas o Marquinhos da Macil, prefeito de Apuí, um outro município que também não é alinhado com o governo estadual. E demonstrou isso na última campanha tendo sido o único no estado que impôs derrota ao grupo que domina. Não à toa tem dificuldades em fazer convênios com o governo.
Mas se é para ser ecológico, porque não ingressar no PV? Porque penso que é possível sim trazer desenvolvimento e preservar a natureza ao mesmo tempo e não é que o PV prega! Porque sou cooperativista e sei que esse modelo é o ideal para que haja distribuição de renda e geração de emprego para a população. E, pelo que ouvi da própria Marina Silva, há um desconhecimento total dela sobre o assunto.
Antes de tomar essa decisão ouvi várias pessoas e por várias vezes as ouvi me dizendo que seria importante sair uma pouco mais do discurso e partir para a prática. Mas sobretudo ouvi a minha consciência de que o momento para dar a minha contribuição mais efetiva ao desenvolvimento para o Amazonas é agora e por este partido. E assim o será!
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