quinta-feira, 9 de junho de 2011

Mais dinheiro público jogado fora!


Esta foto foi tirada recentemente de um terreno que fica entre a Torquato Tapajós, em frente ao Motel Eros. Os fundos ficam na Estrada João Alfredo, que dá entrada para o Bairro da Paz. É uma subsecretaria da Prefeitura Municipal de Manaus. As carteiras estao lá, jogadas, há meses, talvez por anos. Poderiam ser reaproveitadas, recicladas, e voltarem a servir para alunos da rede municipal de ensino.

Em um período em que os recursos para Educação vivem sob suspeitas, conforme denunciou o Sindicato das Indústrias e Confecções do Estado do Amazonas, Engels Medeiros, no caso da compra de camisas para os alunos da rede estadual de ensino, vale regitrar esse tipo de descaso por parte do poder público municipal.

Naturalmente que existe os casos de depredação do patrimônio público pelos próprios alunos, o que acarreta prejuízo para os cofres públicos. Mas não seria mais barato reciclar essas carteiras do que pura e simplesmente deixá-las amontoadas em um lugar qualquer, a céu aberto, sujeitas às intempériese, e consequentemente, à inutilização?

O dinheirto é meu, é seu, é nosso e poderia ser usado de forma mais eficiente. A legislação brasileira não permite penas mais longas que 30 anos, mas no caso de desvio de verbas da educação, saúde e segurança, eu defendo que as pessoas envolvidas recebam pena máxima. Que esse crime seja considerado hediondo e que as penas sejam sempre exemplares.

Por falar em licitações, fiz uma busca rápida na internete e achei ese link: http://www.agenciasebrae.com.br/noticia/5039849/economia/manaus-economiza-mais-de-r-50-milhoes-com-pregao-eletronico/?indice=1020

Aqui mostra que se houver uma maior participação de micro e pequenas empresas, bem como de cooperativas, os custos nas compras serão reduzidos. Ah, mais esqueço que não é esse o interesse dos governos atuais por estas plagas. Existe uma lei estadual que prevê a regionalização do mobiliário e da merena escolar, mas o termo inexequivel não permite que a escolha seja feita pelo menor preço, mas sim aponta para o beneficiamento de uma empresa que atenda interesses que não ficam bem claros nos própriso critérios que são apresentados nos editais.

Sim, isso chama direcionamento. Isso chama atitude criminosa e poderia se enquadrar em crime de lesa patria. Inexequível é o termo usado para dizer que aquela empresa que ofereceu o menor preço foi vetada em detrimento daquela que entrou para ganhar em um jogo de cartas marcadas.

Mas como diz o próprio Engels Medeiros: uma coisa é falar, outra é provar!

3 comentários:

  1. Jogar dinheiro público fora assim é até falta de Educação, Bob. Mas quem tem muito pra gastar, não conhece o freio pra educar.

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  2. Eita poha...Claro que essa foto está naprimeira página de todos os jornais do Amazonas né?
    Não????? Acho que ninguém os avisou. Mas agora vai sair...

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  3. Já tinha visto esta foto, mano, e fiquei chateadíssima! É coisa de gente que não está nem aí pra nada porque você NUNCA verá uma imagem dessas em uma escola particular, por exemplo. É mais uma #putafaltadesacanagem

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