sábado, 29 de setembro de 2012

Lula e o direito ao contraditório!

Lula, ao querer extirpar o que considera oposição, quando faz isso, se mostra um tirano, um déspota, não permitindo o contraditório! Ora, não admitir críticas, vozes dissonantes é, nada mais nada menos, que querer ser o senhor da razão, o dono da verdade, como se nada mais importasse, ou pior que isso, é assumir a sua condição de tirano!
Muito triste isso, vindo de uma pessoa que passou por tudo o que passou, buscou o caminho certo para chegar à presidência, mas somente atingiu seu objetivo quando se juntou ao lado negro da força. Foi lá no final de 2001, quando o PT se aliou ao então PL que conseguiu chegar à presidência!
De lá para cá, alguns avanços foram conseguidos, sobretudo na política internacional. Mas internamente, o assistencialismo sempre combatido pelo PT se tornou a tônica do governo de Lula!
Pior que isso, não bastasse o rolo compressor que passou em 2010 quando, sem ter a menor parcimônia e caráter, fez conchavos com antigos desafetos para defenestrar o que ele considrou ser os "que atrapalharam o seu governo", como se colocar o dedo na ferida fosse algo ruim, conseguiu demover alguns críticos de seu governo. Entre eles o senador Arthur Virgílio Neto e o deputado federal Pauderney Avelino, ambos candidatos a prefeito de Manaus. Arthur não é nenhum santo, mas cumpriu a sua função de defender os interesses do Amazonas e fazia o que em qualquer democracia é salutar: exercia o contraditório!
Lula não sabe conviver com as críticas. O julgamento do mensalão vem em um momento decisivo para o país. No meio de uma campanha para prefeito. Mas por quê importante? É onde se formam as bases para as próximas eleições, as presidenciais. Aquela onde Lula busca perpetuar seu legado através de um governo claudicante gerido por sua sucessora, Dilma Roussef. Tanto que veio a Manaus para fazer um discurso odioso, eivado de ataques pessoais, com o único objetivo de tentar eleger um poste. Ao fazer isso, se iguala aos coronéis que tanto combateu, como os Sarneys, Toinho Malvadeza, Collor de Melo e os novos coronéis tão em representados por Braga.
Poderia encerrar sua carreira de forma brilhante, colhendo os louros de suas gestões, mas vai se enredando em campanhas desastrosas por todo o país! A história o julgará, certamente, mas temos aqui uma grande oportunidade de dar nossa contribuição!

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