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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Empreiteira doa R$ 1 milhão e ganha obra de R$ 368 milhões

A discussão sobre o Programa de Água para Manaus (PROAMA) este ano tomou suas cores eleitoreiras após um forte debate, ou seria embate, entre os deputados Marcelo Ramos (PSB) e Chico Preto (PSD). Dados de um lado, defesa ostensiva de outro e no final das contas chega-se a conclusão que buscar solução para um problema sério que sequer deveria acontecer. O que não se falou foi que a obra, orçada em R$ 368 milhões, foi fetia por uma empreiteira que doou R$ 1 milhão para a a campanha ao senado de Vanessa Grazziotin (PCdoB), que fazia parte da chapa de Eduardo Braga.
Você que nunca esteve em Manaus, uma cidade de dois milhões de habitantes, às margens do rio Negro, jamais imaginaria que falta água nas torneiras da cidade, sobretudo nas zonas Leste e Norte. Pois falta!
Ramos é do partido do ex-prefeito Serafim Correa, que em 2006 decretou estado de calamidade por falta de água justamente para as referias zonas da cidade, e Chico é pré-candidato do PSD, fiel escudeiro do governador Omar Aziz e segue a pauta do senador e ex-governador Eduardo Braga.
Braga entrou com recurso no Ministério Público cobrando um posicionamento da prefeitura e da empresa Águas do Amazonas, para o cumprimento de um acordo assinado entre os três entes em 2008. O MP montou uma força-tarefa para aprofundar as investigações.
O problema de falta de água em Manaus é antigo. Vem desde que começaram as invasões e elas não são poucas. Nos anos 80 tiveram um boom e recebeu apoio do poder público. Gilberto Mestrinho, então governador, e Amazonino Mendes, prefeito e depois governador fomentavam esta verdadeira fábrica de votos que fez com que a cidade inchasse sem o menor planejamento.
A cada invasão nascia uma geração de eleitores dos programas assistencialistas pensados pela dupla para colocar em prática a profecia do Boto de que seu grupo governaria o Amazonas por 30 anos. Em uma eleição, prometiam regularizar as terras. Na outra, prometiam asfaltar e colocar água e luz. Para a próxima, outros benefícios e assim Manaus foi virando um monstrengo cheio de problemas que foram se agravando. A água é apenas um deles e não é o mais grave: segurança, saúde e educação são os principais.
Dito isso e voltando ao tema, o PROAMA ninguém discute que é preciso que se implante para abastecer as duas zonas mais populosas da cidade. Mas a questão é como ele foi implantado. Inicado em junho de 2009 e previsto para ser entregue em dezembro de 2010, até agora as obras ainda não foram concluídas. Chico Preto afirmou que uma balsa abalrroou a ponta de captação e este foi o motivo pelo atraso de um ano. Jamais apresentou sequer uma foto desse episódio.

Esta é a ponta de captação do PROAMA que supostamente sobre abalrroamento de uma balsa. Tirem suas conclusões.
As obras foram feitas pela Etam, empreiteira favorita do então governador Eduardo Braga e que doou para a campanha da então deputada federal e candidata ao senado na mesma chapa Vanessa Graziotin. Ora, se doou para a campanha de um da mesma foi apenas para não dar muito na vista.
E a Etam doou um milhão de reais, isso mesmo, um milhão de reais para a campanha de Vanessa. Ora, Vanessa jamais havia recebido doações de campanha de empreiteiras. E por que justamente quando está na mesma chapa do ex-governador recebeu R$ 3 milhões? A W.P Construções e Comércio fez uma doação de R$ 1,2 milhão, a Camargo Correa doou mais R$ 500 mil e outras pequenas empreiteiras doaram R$ 300 mil.
Ora, em 2010 o governo do Amazonas pagou mais de R$ 1 bilhão para empreiteiras. Não seria de se estranhar estas doações para Braga, mas para Vanessa também não. Já que o MPE fez uma força tarefa para investigar as obras do PROAMA, que busque esse fio e veja onde vai dar.

domingo, 3 de abril de 2011

Ginásio mostra crescimento do Careiro-Castanho
















A inauguração do ginásio da escola João Lobo, no bairro de Novo Horizonte, feito com verbas de requerimento individual do ex-deputado federal Marcelo Serafim (PSB), encerra um ciclo dos investimentos em educação no Careiro-Castanho, município a 100 Km a Leste de Manaus. “Não é possível consolidar os investimentos em educação sem qualificar os professores, sem oferecer um salário digno aos educadores, sem oferecer merenda de qualidade e sem dar a alternativa de as crianças e os jovens praticarem esportes. Consideramos que é o ciclo completo de investimentos na área de educação, que garante a melhoria da qualidade de vida”, afirmou o prefeito Joel Lobo (DEM).

Este ciclo será repetido em outros bairros e nos demais distritos do Careiro-Castanho e será ampliado com a entrega de praças da juventude. “Acreditamos que o Careiro é o município do interior com a melhor infra-estrutura de esportes e devemos transformá-lo em pólo da área”, disse Lobo, referindo-se ao fato de que até o final do mês será inaugurada a Praça da Juventude com a presença do ministro dos Esportes, Orlando Silva Júnior. Ele ressalta ainda que todos os professores do município possuem graduação no ensino superior.

O deputado estadual Marcelo Ramos (PSB) representou o ex-deputado federal Marcelo Serafim, que viabilizou a construção do ginásio coberto através de emenda individual e salientou que a realização das obras no Careiro se dá devido à seriedade e respeito com o dinheiro público que a tual gestão tem por utilizar os recursos próprios ou através de convênios com o governo federal. “Essas obras mostram a capacidade do refeito, a seriedade que ele tem com a coisa pública e mostra que é possível fazer muitas obras sem que seja preciso se ajoelhar frente ao governo do estado. Quando o estado prejudica o prefeito Joel Lobo, ele na verdade está castigando o povo do Careiro”, disse Ramos.

Também esteve presente o prefeito de Apuí, Marcos da Macil, que aproveitou para conhecer outras obras como a creche que está em fase final de obras, os poços do programa Água para Todos, que já atinge 10 mil pessoas em um município com pouco mais de 36 mil habitantes, e a Praça da Juventude. “Não é vergonha para mim vir aqui no Careiro para saber como funciona projetos que beneficiam a população, pois esse é o nosso objetivo enquanto prefeito da minha cidade. Se deu certo aqui, podemos sim levar esses projetos para serem adaptados à nossa realidade”, concluiu Macil.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Mobilidade urbana pode deixar Manaus fora da Copa de 2014

O deputado Marcelo Ramos (PSB) foi a Brasília hoje para checar a informação de que Manaus não assinou o termo de compromisso de mobilidade urbana, estabelecido pela Fifa (Associação das Federações Internacionais de Futebol, da sigla em inglês) para a realização da Copa do Mundo de 2014, o que pode deixar Manaus de fora. “Isso é um fato gravíssimo e merece que a informação seja checada junto ao Ministério dos Esportes para que sejam tomadas as devidas providências para que Manaus, em função desse não-compromisso, seja deixada de fora como sede da Copa”, afirmou Ramos.

A informação foi dada ontem no plenário da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), quando estava sendo discutido o caso do contrato entre a prefeitura de Manaus e a empresa Consladel, que foi citada como especialista, em reportagem no programa Fantástico, da rede Globo, como uma empresa especialista em participar de licitações fraudulentas. O início da discussão foi feita pelo deputado Marco Antônio Chico Preto.
Segurança e infraestrutura são requisitos considerados fundamentais pela Fifa e passível de cancelamento da cidade como sede da copa. Sem esse compromisso de mobilidade urbana Manaus poderia ser deixada de fora. No momento, tanto o monotrilho quanto o BRT tiveram seus projetos rejeitados pela Controladoria Geral da União por diversos problemas, entre eles
sobrefaturamento do valor da obra.
Há meses vem se arrastando a aprovação dos projetos e o governo do Estado entrou em rota de colisão para ver qual o modelo a ser adotado para melhorar o sistema de transporte, sempre esbarrando na questão dos valores para a realização das obras. Enquanto isso os prazos para as realizações das obras vão diminuindo!
Há anos a questão do trânsito em Manaus é questão de difícil solução por parte do poder público e nunca houve real interesse em resolver a questão. O aumento do poder aquisitivo e a facilidade na aquisição de veículos apenas agravou uma situação que se resume a uma coisa: se o transporte coletivo fosse que qualidade e confiável, as pessoas deixariam os carros em casa.