quarta-feira, 16 de março de 2011

Mobilidade urbana pode deixar Manaus fora da Copa de 2014

O deputado Marcelo Ramos (PSB) foi a Brasília hoje para checar a informação de que Manaus não assinou o termo de compromisso de mobilidade urbana, estabelecido pela Fifa (Associação das Federações Internacionais de Futebol, da sigla em inglês) para a realização da Copa do Mundo de 2014, o que pode deixar Manaus de fora. “Isso é um fato gravíssimo e merece que a informação seja checada junto ao Ministério dos Esportes para que sejam tomadas as devidas providências para que Manaus, em função desse não-compromisso, seja deixada de fora como sede da Copa”, afirmou Ramos.

A informação foi dada ontem no plenário da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), quando estava sendo discutido o caso do contrato entre a prefeitura de Manaus e a empresa Consladel, que foi citada como especialista, em reportagem no programa Fantástico, da rede Globo, como uma empresa especialista em participar de licitações fraudulentas. O início da discussão foi feita pelo deputado Marco Antônio Chico Preto.
Segurança e infraestrutura são requisitos considerados fundamentais pela Fifa e passível de cancelamento da cidade como sede da copa. Sem esse compromisso de mobilidade urbana Manaus poderia ser deixada de fora. No momento, tanto o monotrilho quanto o BRT tiveram seus projetos rejeitados pela Controladoria Geral da União por diversos problemas, entre eles
sobrefaturamento do valor da obra.
Há meses vem se arrastando a aprovação dos projetos e o governo do Estado entrou em rota de colisão para ver qual o modelo a ser adotado para melhorar o sistema de transporte, sempre esbarrando na questão dos valores para a realização das obras. Enquanto isso os prazos para as realizações das obras vão diminuindo!
Há anos a questão do trânsito em Manaus é questão de difícil solução por parte do poder público e nunca houve real interesse em resolver a questão. O aumento do poder aquisitivo e a facilidade na aquisição de veículos apenas agravou uma situação que se resume a uma coisa: se o transporte coletivo fosse que qualidade e confiável, as pessoas deixariam os carros em casa.

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