sábado, 30 de julho de 2011

PEN inicia consolidação no Amazonas

Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) homologou no dia 26 de julho o Partido Ecológico Nacional no Amazonas. O estado é o nono a ser homologado e com isso o partido fica dependendo apenas da homologação por parte do Tribunal Superior Eleitoral, o que deve acontecer nos próximos 45 dias.  “Está sendo dada entrada no TSE na próxima semana e já estamos em processo de formar os diretórios municipais”, explicou o presidente regional do partido, Linviston Ferreira.

Pelo legislação eleitoral, os novos partidos precisam de 490 assinaturas de apoio em nove estados da federação. Pelo calendário, até o final de setembro as pessoas filiadas nos partidos poderão ser candidatos nas próximas eleições, no ano que vem. “Sabemos do calendário apertado a cumprir, mas estamos empenhados na composição dos diretórios e na escolha de quadros que não estejam atrelados aos grupos já existentes. As pessoas estão desiludidas com a política partidária em função dos escândalos, mas sobretudo porque não vêem mudanças. Os problemas apenas aumentam e nada é feito para mudar”, afirmou Linviston Ferreira.

O PEN é um partido de centro-esquerda que tem a preocupação de preservar o meio ambiente, mas dando ênfase ao homem. “Não adianta querer preservar uma arvora ou uma área e para isso sacrificar o ser humano. Não é esse o nosso foco. É possível levar desenvolvimento sem que seja preciso destruir a natureza. Podemos explorar as potencialidades da nossa região sem que seja preciso devastar”, afirmou o vice-presidente regional do PEN no Amazonas, Joel Lobo, que essa semana lançou o programa de Mecanização Agrícola, no Careiro-Castanho, onde é prefeito.


Careiro lança Programa de Mecanização Agrícola

O Careiro Castanho lança o Programa de Mecanização Agrícola e beneficia cem produtores rurais do município. Ao invés de provocar desmatamento ou queimadas, a prefeitura do Careiro usou máquinas para preparar o solo. Nessa etapa, foram atendidas propriedades com dois hectares e foram investidos R$ 400 mil de recursos das própria prefeitura. “Estamos saindo da idade da pedra no tocante à preparação do solo, deixando de usar o machado e as motosserras para desmatar, evitando queimadas, para usar de uma forma racional a terra, aproveitando a formação do solo para realizar o plantio”, afirmou o prefeito Joel Lobo (DEM). O programa foi lan çado nesta sexta-feira (29.07).

A escolha dos produtores foi feita através de um levantamento da Secretaria de Agricultura do município, que detectou as propriedades com os terrenos mais degradados e que estão mais próximos dos ramais para possibilitar o acesso das máquinas para fazer o preparo do solo. Os produtores ainda receberão adubo para fazer correção do solo. “São pequenas medidas que fazemos dentro das nossas possibilidades, mas que podem servir de exemplo para outros municípios também seguirem. Vivemos em um mundo de alta tecnologia, com agricultura de precisão, não é admissível que aqui no Amazonas ainda façamos uma agricultura no machado e na motoserra”, salientou Lobo.

Uma outra preocupação do prefeito mostrada com o lançamento do programa de mecanização agrícola é em relação à preservação do meio ambiente. Com o uso de tratores, evita-se sobretudo as queimadas, que é tão prejudicial e pode causar danos irreparáveis. “Temos tecnologias hoje que devem ser usadas para preservar nossos mananciais e que otimizem a utilização do solo. Em um queimada, perdem-se muitos nutrientes e aumenta o custo com produtos para fazer correção do solo. Isso inviabiliza principalmente os pequenos produtores, aqueles que movimentam a economia na zona rural dos municípios”, disse o prefeito Joel Lobo.

O programa de Mecanização Agrícola segue a mesma linha de raciocínio que marca a gestão de Joel Lobo, que mantém ainda o programa Água para todos, que já está sendo copiado por outros municípios como o Iranduba, Autazes e já foi anunciado pelo vice-presidente Michel Temer, que será desenvolvido pelo governo federal. “Fico contente que essas ideias que estão sendo desenvolvidas pela nossa gestão ganhe não apenas uma boa repercussão, mas que seja implantado em outros municípios. Ainda temos muito a contribuir e é isso que faremos, como pôde ser mostrado na área esportiva”, disse Lobo, referindo-se ao lançamento da Praça da Juventude, a primeira da região Norte, e ao início das obras da minivila olímpica que deve ser inaugurada até o final do ano.


sexta-feira, 22 de julho de 2011

E quem pune os governantes?



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As fotos não deixam dúvidas! Foram tiradas no Tarumã e mostram caçambas da prefeitura e do governo descarregando entulho retirado de dentro da reserva ambiental em um residencial no Tarumã, que fica nos fundos da estrada da praia dourada, mais exatamente da invasão José Alencar.

As caçambas são da empresa Etam, que presta serviços para o governo do Amazonas e também estavam jogando dejetos do SóPraMim, ops, Prosamim, no ano passado. Aliás, um engenheiro desta empresa, após uma moradora fazer denúncia que saiu em um jornal local, recebeu a visita em nome do então governador Eduardo Braga, portando de um revolver calibre 38 na cintura, para intimida-la, dizendo "que ela deveria saber com quem estava se metendo". A denúncia, por razões óbvias, não foram levadas adiante. Esse espaço aí é área de preservação pois tem um braço do Tarumã-Açu, que acabará sendo atingido se continuarem a jogar lixo por lá.

As pessoas que fazem a denúncia agora não querem se identificar por razões óbvias. Com a reportagem feita no ano passado, o IPAAM e a SEMMAS foram ao local e impediram a destruição total da área. Passada a pressão por parte da mídia, como tudo no Brasil e em especial no Amazonas, a devastação do Tarumã segue e segue com quem deveria dar o exemplo.

Mas cabe aqui uma reflexão a ser feita por você, que lê estas mal escritas linhas: E quando é o poder público, naturalmente que sob a responsabilidade de seus gestores, que comete os crimes ambientais, quem os pune? A quem devemos reclamar? Que atitude tomar? Para quem tem cargo eletivo basta não repetir o erro, caso você tenha votado nestes que aí cometeram esse crime! Mas isso é eleitoralmente, como é um crime ambiental, a lei prevê punições que vão de multa a reclusão por até dois anos em caso de reincidência.

Bem, o prefeito Amazonino Mendes nunca ligou para as leis e sempre as desrespeitou certo de sua impunidade. O governador Omar Aziz, por não ter como se reeleger, não tem compromisso em fazer um bom governo, haja visto já ter quase estourado o orçamento do Estado em apenas seis meses.

Não nos cabe apenas lamentar, cabe-nos partirmos para ações mais práticas. Deixar a nossa zona de conforto e, primeiro fazer com que os parlamentares cumpram sua função constitucional de fiscalizar os atos do poder executivo; segundo, nós mesmos fazer essa pressão e mostrar o quanto nos indignamos quando vemos coisas erradas sendo feitas.

Fazer protestos silenciosos é tudo que essas pessoas que cometem não apenas crimes ambientais querem que façamos. Façamos barulho mesmo!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Cresce 22% número de atendimentos em prontos-socorros e SPAs

Das mais de 1,274 milhão de pessoas atendidas nas unidades de urgência e emergência em cinco meses de 2011, cerca de 40% foram aos locais em busca de consultas médicas para problemas que poderiam ser resolvidos na rede de atenção primária à saúde. A preferência pelas unidades de urgência e emergência, mesmo quando o caso é de menor complexidade, é constatada pela Secretaria de Estado da Saúde (Susam) no acompanhamento dos atendimentos da rede. De acordo com o secretário estadual de Saúde, Wilson Alecrim, os prontos-socorros devem atender, prioritariamente, casos em que há risco de morte imediata, como em situações de acidente, agressão física ou problemas clínicos como um infarto. Mas é comum encontrar pelos corredores dos prontos-socorros quem busca atendimento para tratar uma simples gripe, relata o secretário.
A surpresa parece ser apenas do secertário, tendo em vita que a chamada rede primária da saúde, que deveria ser eita pela prefeitura, não atende a demanda por vários fatores. o principal deles é a falta de médicos seguido da falta dfe medicamentos. Ora, se o paciente não encontra atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), aquelas qaue saem bonitinhas na propaganda oficial, vai fazer o quê? Procurar os hospitais e pronto-socorro de emergência. né? Ou então se auto-medicar.

De janeiro a maio deste ano, o número de atendimentos nos prontos-socorros adultos e infantis e nas unidades dos Serviços de Pronto Atendimento (SPAs) da rede estadual de saúde do Amazonas cresceu 22,8% frente ao registrado no mesmo período do ano passado. “Todos são atendidos, embora às vezes ocasione superlotação. Não sendo um caso de urgência e emergência, o atendimento não é prioritário e o que pode ocorrer é que, surgindo uma situação mais complexa, como um caso de infarto de coração ou vítimas de acidente, as atenções serão voltadas para esses casos”, explicou o secretário.

O Hospital e Pronto-Socorro Doutor João Lúcio, que fica no bairro São José, na zona Leste de Manaus, é conhecido por atender vítimas da violência urbana. Unidade de alta complexidade, o hospital detém no seu corpo clínico especialistas de diversas áreas, entre elas neurocirurgia de trauma, cirurgia da cabeça e do pescoço e cirurgia bucomaxilo, que consiste no tratamento cirúrgico de cistos, enxerto ósseo, transplante e reimplante de dentes, entre outras coisas. Em maio, dos 22 mil pacientes atendidos no pronto-socorro, cerca de 8 mil estiveram lá buscando apenas uma consulta médica.
O diretor do HPS João Lúcio, Joaquim Neto, acredita que a rapidez na resolução do problema de saúde, com a medicação e realização imediata de exames, é o principal atrativo para as pessoas que buscam um pronto-socorro com um caso de menor complexidade. “Aqui além de o usuário encontrar a consulta médica, ainda tem a possibilidade do exame e do retorno imediato ao médico. A porta está aberta 24 horas para o acesso a qualquer cidadão em qualquer condição, mas a gente acredita que no momento do atendimento de uma consulta de ambulatório, pode-se negligenciar a possibilidade de uma pronto-resposta a um paciente grave que acaba de chegar”, destacou.
De acordo com o secretário de saúde, um inconveniente para a pessoa que busca o pronto-socorro estando com problemas menos complexos é a exposição a vírus e bactérias que circulam no hospital, de pacientes com quadros de doenças mais graves. “Se estou em casa e meu neto fica gripado, por exemplo, eu não preciso levá-lo para o pronto-socorro por isso. Ele tem que ir para o consultório do pediatra, que após examiná-lo vai orientar sobre como cuidar da gripe”, explica Wilson Alecrim.
Orientações para quem precisa de atendimento
Para pequenos problemas de saúde ou distúrbios passageiros, a população deve procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Prefeitura de Manaus para receber atendimento. A consulta é por ordem de chegada e ocorre de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. As unidades oferecem consultas de clínica médica para problemas como dores de cabeça, de ouvido ou garganta, febre, gripe, pequenos tumores, entre outras coisas.
Além disso, as UBS’s atendem casos de menor complexidade na área de pediatria, ginecologia, e também oferecem vacinação e realizam pequenos curativos. Nos casos de menor complexidade envolvendo a área de pediatria, o atendimento pode ser feito também em um dos 12 Centros de Atenção Integral à Criança (Caics), que fazem parte do sistema da rede estadual de saúde.
Para os idosos, a recomendação para consultas médicas em clínica geral é procurar os Centros de Atenção Integral à Melhor Idade (Caimis, que também oferecem atividades complementares para os pacientes, como caminhadas e oficinas na área de saúde. A rede estadual dispõe de três Caimis para atendimento ao público.
Em casos mais complicados, que exigem maior cuidado médico, a população deve se encaminhar para uma das Policlínicas ou Fundações. Idosos e crianças também têm acesso a exames mais especializados para identificar e tratar casos mais complicados nos Caics e Caimis. As Policlínicas e Fundações também recebem pacientes com quadros mais graves através de encaminhamentos feitos por médicos das UBS’s, Caics e Caimis.
As Policlínicas e Fundações atendem a partir de consultas agendadas. As unidades oferecem exames como ultrassonografia, Raio-X e consultas em especialidades médicas como cardiologia, ginecologia, oftalmologia, dermatologia, gastroenterologia, ortopedia e mastologia. São seis fundações com atendimento especializado e seis policlínicas.
Para os casos que necessitem de exames mais aprofundados, exijam internação ou cirurgia nos pacientes, o atendimento pode ser realizado em um dos seis hospitais da rede estadual de saúde.
Os Serviços de Pronto Atendimento (SPA) são especializados no atendimento de casos de urgência simples como dores agudas, pequenos cortes, queimaduras, ferimentos, mordidas de animais, quedas, furadas de prego, unhas encravadas, diarreias, vômitos, febres, entre outras coisas. É possível fazer ainda curativos, nebulização e troca de sonda nos SPA’s. A capital dispõe de nove SPA’s e eles funcionam 24 horas por dia, inclusive durante os finais de semana e feriados.
“O sistema de saúde se organiza pelo nível de tamanho do problema. Pronto socorro é para urgência e emergência. As UBS’s para aquilo que não é urgente. E os SPAs, para as urgências que não são tão graves. Por exemplo, uma pessoa está em casa e leva um pequeno corte no braço que precisa levar cinco pontos. Não precisa ir ao pronto-socorro. Vai ao SPA mais próximo da sua casa. Agora se essa mesma pessoa sofre um traumatismo no braço com fratura, o atendimento é no pronto-socorro”, exemplifica o secretário de saúde, Wilson Alecrim.
Para atendimentos de urgência e emergência, a população deve se dirigir a um dos prontos-socorros da rede estadual de saúde. Eles também funcionam 24 horas por dia, inclusive nos finais de semana, e são voltados ao atendimento de casos urgentes e graves como traumas causados por acidentes de trânsito, agressão física, queimaduras extensas, ferimentos por arma branca ou arma de fogo, envenenamento, ingestão de corpo estranho, afogamento, choque elétrico, mal-estar súbito (desmaio), dores intensas e repentinas.
Ao todo, a rede conta com cinco unidades na capital. Três para o público infantil: o Pronto-Socorro da Criança da Zona Sul; da Zona Leste; Zona Oeste. E outros dois para o público geral, que são o Hospital e Pronto Socorro Doutor João Lúcio e o Hospital Pronto-Socorro 28 de Agosto.

A partir de release da Agecom.

Da missão de Ana Luiza

Passada a comoção pela perda de Ana Luiza, é bom refletirmos sobre as lições que ela nos deixa. Foi uma guerreira, motivou campanhas por todo o Brasil, deu-nos a oportunidade de mostrar que, mesmo em tempos de individualidade extrema, abriu nossos corações para a solidariedade, nos mostrou o quanto temos que evoluir na questão de atendimento médico especializado.

Ouvindo a Carolina Varella durante o velório de Ana Luiza, me chamou a atenção para uma frase: "Sei que a missão dela terminou e a minha começa agora porque não é possível que, em uma região rica como a nossa, tenhamos a necessidade de sair daqui para ter um atendimento decente. E nisso nos igualamos, ricos e pobres, no sofrimento que é estar longe da família e dos amigos, no combate de uma doença dessas". Carolina deixou claro que não lhe faltou nada, mas que ela viu as piores coisas do mundo quando aconteceu sua cruzada no acompanhamento a Ana Luiza.

A bem da verdade Carol já havia mostrado um pouco dessa dura realidade em um post no blog do Ismael Neto, que foi retirado a pedido dos pais por motivos religiosos. Felizmente o menino não tinha câncer, mas mostrou o quanto é duro para uma pessoa comum, que não tem influência, ou como dizem por aqui, "conhecimento". Não deveria ser assim.

Conversando com algumas pessoas que já passaram por essa via crucis, ouvi muitas histórias de como é difícil conseguir atendimento em Manaus e não deve ser diferente em outros estados país afora: pelejam para conseguir um exame e, quando conseguem, é para dois ou três meses depois, quando provavelmente a luta já estará perdida. Quantas vidas mais será preciso perder para entendermos que precisamos ter cenros de referência em todos os estados? 

Nada contra São Paulo, mas a maior cidade da América Latina já tem seus próprios problemas e poderia ser poupada de ainda absorver os do restante do país. Não é justo que pessoas com mais recursos tenham um melhor tratamento enquanto dezenas de outros brasileiros não tenham o mesmo. E olha que isso é um direito constitucional. Está lá escrito na Carta Magna do país que todos são iguais e merecem o mesmo tratamento. O que há de errado é que nos acomodamos, nos conformamos em aceitar as migalhas quando devemos lutar por um direito líquido e certo previsto em lei.

O que nós, aqui do Amazonas, e você aí em seu estado, devemos fazer é lutar para que os hospitais especializados em câncer ou doenças crônicas, sejam não apenas melhor equipados, mas também tenham seu atendimento humanizado. Aqui na Fundação Centro de Oncologia (FCecon), zona Centro-Oeste, quando você vai ser atendido, parece que os funcionários estão lhe fazendo um favor. É inadmissível que tenha um tratamento que nem animal recebe. No Instituto de Medicina Tropical, a menos de dois Km da FCecon, bem como no Chapot Privot, no Purarequara, zona Leste de Manaus, o atendimento é exemplar, mais humano.

Não é apenas querer que o hospital tenha um bom atendimento. Mas é também estar perto de amigos e familiares. Doenças como o câncer já são danosas demais para que sejamos privados da possibilidade de receber visitas.

E não adianta virem os defensores das causas governistas me dizer que o governador e a primeira-dama ajudaram anonimamente porque garantir atendimento fora do domicílio é dever do estado! E deve ser feito! Quer dizer, porque a repercussão do caso da Ana Luiza tomou dimensões nacional, deram apoio? E aos outros que sequer tiveram a oportunidade de fazer um exame decente aqui em Manaus? E os que são mal atendidos na cidade? Por que não investir em equipamentos e na capacitação de médicos e funcionários dos hospitais já existentes? 


Manaus, uma metrópole de dois milhões de habitantes não pode continuar com mentalidade provinciana. Sua história não pode ser jogada na lata do lixo por mero capricho de seus governantes. A cidade que primeiro teve iluminação pública no país; que primeiro libertou seus escravos quatro anos da princesa Isabel assinar a lei Áurea; que foi a primeira a ter um cabo transcontinental se ligando a Londres; que primeiro teve uma greve no país, não pode ter um atendimento médico de baixa qualidade.

E você, de outro estado, que passou ou conhece alguém que passou pelo mesmo drama faça uma campanha para que o hospital do câncer, de atendimento renal, ou outro de maior necessidade, seja melhor equipado e tenha um atendimento mais humanizado. Por aqui vamos começar a fazer um abaixo-assinado e fazer ações junto a parlamentares para que aconteça. Faça o mesmo você também!


domingo, 10 de julho de 2011

Um dia lindo como Ana Luiza!

Estive no funeral da Ana Luiza. Encontrei exatamente o que esperava: A mãe Carolina e o pai Marcos Varella sorrindo, falando do quão tinha sido privilegiados por tê-la em suas vidas e as lições que eles tiveram com ela, das vezes em que fraquejaram e que foram motivados por ela.

No caminho de casa, vi o quanto estava bonito esse domingo, de um sol radiante como o sorriso dela. E é assim que eu vou lembrar de Ana Luiza. E lembrei o tempo todo dessa canção, que compartilho com você.

Composição: Gonzaguinha

Ontem uma menina que brincava me falou
que hoje é semente do amanhã...
Para não ter medo que este tempo vai passar...
Não se desespere não, nem pare de sonhar
Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs...
Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar!
Fé na vida Fé no homem, fé no que virá!
nós podemos tudo,
Nós podemos mais
Vamos lá fazer o que será

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Que se aprofunde as investigações!

O Ministério dos Transportes emitiu nota explicando a saída de Alfredo Nascimento. Mas tem tantas coisas que essa nota não explica: o enriquecimento do filho de Alfredo, Gustavo. O pimpolho de Alfredo, aliás, era o homem forte das finanças da campanha de Nascimento ao governo no ano passado. Poderia entrar para a lista de lendas e mitos do Amazonas. Mas eis que estamos esquecendo de observar algo bastante importante: a função estratégica do ministério.

Apenas para a região Norte, através do Programa Nacional de Hidrovias,  serão investidos R$ 14 bilhões nos próximos oito anos para a construção e reforma de portos, sinalização das hidrovias e melhorias que jamais sequer foram pensadas ou colocadas em prática. São benefícios para uma região que tem em seus rios as suas estradas. Uma região sempre legada a terceiro ou quarto plano que sequer reparam no que acontece por aqui.

O episódio de Alfredo Nascimento deveria chamar a atenção da mídia para outros parlamentares e políticos do Amazonas. Aí então se explicaria o porque, mesmo tendo o estado o quarto PIB do país, o estado com um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) e a pior distribuição de renda.

Que o episódio de Alfredo Nascimento revele não apenas o enriquecimento meteórico de seus filho mas também de outros parlamentares e políticos do Amazonas, esse estado em que nasci e que recebeu não apenas o Cabo Pereira, mas também outros políticos que por essas paragens esquecidas se locupletaram enriqueceram.





ESCLARECIMENTO




Brasília, 6 de julho de 2011.

O Ministro de Estado dos Transportes, senador Alfredo Nascimento, decidiu deixar o governo. Há pouco, ele encaminhou à presidenta Dilma Rousseff seu pedido de demissão em caráter irrevogável.

Com a determinação de colaborar espontaneamente para o esclarecimento cabal das suspeitas levantadas em torno da atuação do Ministério dos Transportes, Alfredo Nascimento também decidiu encaminhar requerimento à Procuradoria-Geral da República pedindo a abertura de investigação e autorizando a quebra dos seus sigilos bancário e fiscal. O senador está à disposição da PGR para prestar a colaboração que for necessária à elucidação dos fatos.

Alfredo Nascimento reassumirá sua cadeira no Senado Federal e a presidência nacional do Partido da República (PR) coloca-se à disposição de seus pares para participar ativa e pessoalmente de quaisquer procedimentos investigativos que venham a ser deflagrados naquela Casa para elucidar os fatos em tela.